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domingo, 13 de dezembro de 2009
Mundo virtual - Para refletir
-Autor desconhecido
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Brasil é lider mundial na produção de spam
domingo, 29 de novembro de 2009
Escola e Homofobia
Um dos melhores artigos que já li sobre como trabalhar a homossexualidade na escola, da revista Pátio Pedagógica. Alías, essa revista é excelente e quem trabalha na área de educação não deve deixar de lê-la.
Espaço crucial na construção de sujeitos e subjetividades sintonizados com a heteronormatividade, a escola desempenha um papel central na produção e na reprodução da homofobia. Nela, a homofobia é consentida e ensinada (Louro, 1999) em rotinas de constantes ofensas, constrangimentos, ameaças, intimidação, moléstias, humilhações, tormentas, marginalização e exclusão.
Segundo pesquisa da Unesco (2004), cerca de 60% dos professores brasileiros consideram inadmissível uma pessoa ter relações homossexuais. mais de 21%¨não gostaria de ter vizinhos homossexuais. Outra pesquisa constatou um alto percentual de docentes que afirmam não saber abordar a homossexualidade nas aulas (quase 48% em Vitória) e que consideram a homossexualidade uma doença (mais de 20% em Manaus e Fortaleza). Entre os pais, 60% não desejariam que seus filhos tivesses colegas homossexuais. Entre os estudantes, muitos não gostariam de ter colegas homossexuais (mais de 44% em Maceió e Vitória) e "bater em homossexuais" foi apontado como o exemplo menos grave de violência (Abramovay et al., 2004).
Pesquisas realizadas nas paradas LGBT de São Paulo, Rio de Janeiro, belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Manaus apontam a escola como o primeiro ou segundo pior espaço de manifestação homofóbica. Em 2004, no Rio, 40,4% dos jovens entrevistados disseram ter sido discriminados na escola (Carrara e Ramos, 2005). Uma recente pesquisa da Fundação Perseu Abramo indica que as pessoas LGBT são um dos principais alvos de ódio e aversão social na Brasil (Venturi, 2009).
Na escola, a homofobia incide no padrão das relações sociais entre alunos e professores; afeta o bem-estar subjetivo; dificulta o aprendizado; afeta as expectativas de alunos e professores quanto ao "sucesso" e o rendimento escolar; produz intimidação, insegurança e falta de autoconfiança; promove estigmatização, segregação e isolamento; gera desinteresse; produz ou agrava a distorção idade-série; favorece o abandono e a evasão escolar; desencadeia tendências de se evitar contextos que apresentam potencial discriminatório; reduz oportunidades e prejudica o processo de inserção no mercado de trabalho; enseja invisibilidade ou visibilidade distorcida das pessoas; conduz à maior vulnerabilidade em relação a chantagens, assédios, abusos, DSTs e AIDS; tulmutua o processo de configuração identitária e a construção do respeito de si; influencia a vida social em geral; dificulta a integração das famílias homoparentais na comunidade escolar, etc.
sábado, 28 de novembro de 2009
Charadas e Enigmas - 2
Uma vez lancei aos leitores do Heureka um desafio de charadas e enigmas. Foi um dos tópicos mais comentado do nosso blog! Então, lanço agora um outro desafio, mas dessa vez sem as respostas! Se você souber, é só comentar e conferir com as outras depois.
1. Um homem estava apaixonado por sua namorada e resolveu pedir a sua mão em casamento:
- Querida, eu te amo! Mas só caso contigo se você for virgem.
- Querido, isso não importa, o que importa é que eu te amo!
- Não! Eu te adoro, mas só casarei contigo se você for virgem.
- Mas, querido... o que importa é que eu te amo!
Qual é o filme?
2. O pai de Maria tem 5 filhas: Lala, Lelé, Loló, Lulú...Que filha da família está faltando nesta lista?
3. Quanto tempo leva um trem de 1km para atravessar um túnel de 1km de comprimento, se o trem viajar a 60km/h?
4. O que é maior que Deus e que os mortos comem, e se os vivos comer acabam morrendo?
5. Quatro romanos e um inglês viajavam num automóvel dirigido por uma mulher. Qual é o nome da mulher?
6. O rato roeu a roupa do rei de roma. Quantos erres tem nisso?
8. Faça uma soma que dê 12 usando 3 número iguais que não seja 4.
9. Ao olhar para um retrato, um homem disse: Não tenho irmãs nem irmãos, mas o pai daquele homem (do retrato) é filho do meu pai. De quem é o retrato?
10. Quatro amigo vão ao museu e um deles entra sem pagar. O fiscal quer saber quem foi o penetra:
- Eu não fui, diz o Benjamim.
- Foi o Pedro, diz o Carlos.
- Foi o Carlos, diz o Mário.
- O Mário não tem razão, diz o Pedro.
Só um deles mentiu. Quem não pagou?
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
O Período do Arcadismo em Portugal
Fontes:
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Como baixar filmes sem fazer cadastro via SMS
http://ponderador.blogspot.com/2010/06/como-baixar-filmes-com-links-invertidos.html
ATENÇÃO: Alguns leitores enviam comentários afirmando que não estão conseguindo baixar filmes mesmo seguindo a dica. O Problema é o seguinte: Nem todos os downloads estão disponíveis e outros dão erros, mesmo fazendo o processo da dica corretamente. Por isso eu disse no texto "se o arquivo estiver realmente disponível". A solução é tentar outros suportes de armazenamento: megaupload, easyshare, rapidshare, file upload, file mirror, entre outros.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Feito Fera Ferida

FEITO FERA FERIDA
Era Agosto.
Cheio de gosto te conheci.
E à gosto nos tocamos, nos sentimos, nos amamos...
Agosto passou
E o desgosto chegou.
E mais que trinta dias, parece que não tem fim.
Não tem fim a dor.
Meu peito está aberto, machucado, mortalmente ferido.
Coração exposto, dilacerado,
À mostra de uma realidade destituída de qualquer sentimento seu.
Sem compaixão, o devaneio sagaz me amofina,
Veleja em minhas veias,
Percorre todo o meu corpo,
Quer o meu coração parar.
E eu quero viver!
Mas o peito está aberto, vulnerável...
Dos meus olhos vertem vertiginosamente,
Lágrimas de sangue
Já não sei mais o que vejo
E confuso, meus olhos mentem.
Meu hálito resseca meus lábios
Que sangram em busca de vida
Meu corpo padece, perece,
Os poros da epiderme se dilatam.
Sinto a pele rasgar por onde um dia você tocou
E prometeu aquecê-la com os seus abraços
As suas juras falsas e dissimuladas
Que jamais me faria sofrer
Agora cai por terra.
E junto a elas caio eu,
Ferido brutalmente,
Golpeado, lanceado,
Feito fera ferida
Que outrora, em outra vida,
Jamais pudera imaginar
Que um dia te conhecer
Fosse sinônimo de morrer.
Autor: Leo Cruz
sábado, 7 de novembro de 2009
Obrigado, Professor!

As experiências marcantes em nossa vida, sejam elas agradáveis ou não, sempre terão um lugar privilegiado em nossa memória, tendo em vista que são resultados de momentos que, de algum modo, influenciam o aspecto psicológico e social em que somos inseridos.
Quero relatar uma experiência que aconteceu comigo no meu primeiro ano como professor primário, numa turma de primeira série, em 1996. Foi a primeira de tantas experiências que torna a profissão de professor tão gratificante.
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Alfabetizar crianças da zona rural é um grande desafio. A maioria delas não passa pela educação infantil e ingressa na primeira série, às vezes, sem nunca ter pegado no lápis. E foi assim com Reginaldo, um menino de sete anos, que teve o seu primeiro contato com a escola com o objetivo de aprender e ao mesmo tempo, me colocou na responsabilidade de ensiná-lo.
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Reginaldo era muito curioso, gostava de aprender e sentia-se realizado quando conseguia superar suas dificuldades. Todavia, ficou prejudicado quando adoeceu por duas vezes, acometido pela malária, doença tão comum naquela região. Embora o menino estivesse sempre disposto a aprender, o excesso de faltas fez com que perdesse parte do processo de aprendizagem. Sua mãe era presente, acompanhava a vida escolar do filho e reconhecia que este poderia ser reprovado por problemas que não competia a ele resolver.
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Como previsto, Reginaldo não alcançou média suficiente e teve que fazer a recuperação final. Eu percebia que ele tinha capacidade de passar no exame, era inteligente e sempre disposto a realizar as atividades propostas. No entanto, tinha certa dificuldade na produção escrita, pois não pode acompanhar todo o processo de alfabetização. Marcado o dia para o exame final, dona Ana, mãe do aluno, pediu que o mesmo fizesse o exame em casa, pelo que aceitei prontamente.
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Só depois percebi a diferença entre Reginaldo fazer o exame em casa ou na escola. O garoto não se sentiu à vontade em casa, sentia-se na responsabilidade de passar, familiares esperando o resultado, e demonstrava certo desconforto com essa situação. Mesmo estando sozinho ao fazer o exame, não conseguiu se concentrar e não alcançou a nota que precisava para sua aprovação.
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Ao comunicar o resultado para a mãe, percebi sua tristeza. Mais triste ainda ficou Reginaldo, que lutou contra a doença e esforçou-se ao máximo durante todo o ano. E fiquei pensando. Não queria sair dali com aquele resultado. Sabia que Reginaldo tinha condições de passar. E o menino ali, ainda sentando e cabisbaixo, talvez tentando aceitar a sua condição. E pela primeira vez, tomei uma decisão que me faz questionar o que é realmente avaliar. Chamei dona Ana e expliquei que o fato dele fazer o exame em casa foi determinante para o resultado negativo. “Por isso, vou dar a nota que o seu filho precisa. Reginaldo está aprovado”. E fui embora com a certeza de que tinha feito a coisa certa.
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Nesse mesmo ano, consegui transferência para outra escola. Fui convidado por dona Ana para passar um final de semana com sua família, antes de ir embora. Foram receptivos e como numa despedida, fizeram um grande almoço, como por agradecimento pela prestação de meus serviços. À noite, ao dormir, Reginaldo bate a porta e me entrega um bilhete, timidamente. Abro o bilhete e, escrito à lápis, tinha a mensagem “Professor, você é o melhor professor do mundo, por favor, não vá embora.” E minha alegria ao ler o recado se misturou a satisfação de tê-lo alfabetizado e permitido sua aprovação. Era um recado que, traduzindo, significava dizer: “Professor, obrigado por acreditar em mim!”. Mesmo com um pedido tão tocante, minha saída era certa. Posteriormente, fiz uma visita aquela localidade. Perguntei por Reginaldo a sua professora e grande foi a satisfação ao ouvir: “Reginaldo é o melhor aluno da segunda série!”.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Resumo do canto VII - Os Lusíadas
Camões continua sua crítica e inclue os alemães, franceses e ingleses que renegam a verdadeira fé e enfraquece o poder cristão. Estrofes 4 a 7:
Critica também os italianos pela sua corrupção para o próprio ganho pessoal. Estrofe 8:
Camões exalta a nação portuguesa, que com intenções nobres, lutam contras os mouros e turcos e procura conquistar o povo imundo, dilatando a religião cristã. Na estrofe 9, o poeta faz referência a uma lenda, em que Cadmo semeou dentes de dragão e deles nasceram soldados que se mataram uns aos outros. Nesse trecho, Cadmo mandou alguns companheiros à Fonte de Ares, guardada por um dragão, que os devorou. Cadmo matou o dragão. Atena apareceu-lhe e o aconselhou a semear dos dentes do animal, o que ele fez e, imediatamente da terra brotaram homens armados. Estes homens eram ameaçadores e Cadmo imaginou lançar pedras para o meio deles. Não vendo quem os feria, acusaram-se reciprocamente e massacraram-se. Ficaram cinco, que ajudaram Cadmo a fundar Tebas. Camões faz referência também à Divina sepultura possuída de cães, expressão figurada dado que os dentes nasceram da terra. Aqui, Jerusalém ficou possuída pelo império Otomano (de religião islâmica), em 1517, que passou também a tomar posse da Divina sepultura (Túmulo de Cristo).
Na estrofe 12, Camões faz nova crítica contra a Europa. Segundo ele, a civilização era maculada pela presença dos turcos, que se difundia cada vez mais. Na estrofe 13, continua a dirigir-se aos divididos povos europeus e refere-se aos feitos desumanos do povo ignorante, que obriga gregos, trácios, arménios e georgianos a educarem seus filhos nos preceitos do alcorão.
Das estrofes 15 a 22, Camões narra a entrada à Calicute e descreve a Índia. Logo nas estrofres 15 e 16, ele lembra a fúria dos ventos repugnantes enfrentada pelos navegantes, que recorreram à Vênus que, com sua brandura, enfraqueceu a fúria dos ventos. Ao chegar à nova terra, que data o período de maio de 1498, os pescadores, em leves embarcações, mostram aos portugueses o caminho para Calecute, onde vive o rei da Índia. Na estrofe 17, o poeta descreve a Índia, traçando seus limites, mas volta a criticar a religião do povo local.
Seguindo os acontecimentos, Camões continua a descrever a geografia de Índia e apresenta os primeiros contatos com o povo desconhecido (Calecute) nas estrofes 23 a 27. Vasco da Gama avisa o soberano indiano (rei Samorim) da sua chegada e manda a terra o degredado João Martins. No meio deste povo, com quem não consegue falar, João Martins encontra o mouro Monçaide, hispânico e falante de castelhano, que o acolhe e lhe serve de tradutor. O mouro se admira do espírito aventureiros dos portugueses, ao conhecer suas aventuras e por vê-los tão longe da pátria. Monçaide o acompanha até a frota e explica aos portugueses um pouco de geografia, história, política, religião e costumes da Índia.
Das estrofes 28 a 41, Monçaide e João Martins regressam à frota de Vasco da Gama e fornece informações importantes acerca da Índia. Nas estrofes 37 a 41, são descritos os costumes religiosos do povo local, cuja lei de “fábulas compostas se imagina”.
Algum tempo depois, Vasco da Gama recebe permissão para desembarcar com os portugueses e é recebido pelo Catual (governador ou ministro) de Calicute, que o leva a Samorim, fato narrado por Camões a partir da estrofe 42. Na estrofe 45, Camões fala da dificuldade dos portugueses em se comunicar com o povo local.
Após desembarcar, Cabul e Vasco da Gama, com a ajuda da interpretação de Monçaide, pela cidade iam caminhando. Cabul o levou a um templo cristão, que não passava de um local para adoração de ídolos, como mostra as estrofes 46 a 49. Segundo fontes de pesquisa, Vasco da Gama estava à procura de cristãos na nova terra e chega a confundir um templo indiano com uma igreja de Cristo.
Esses fatos se discorrem enquanto Catual e os portugueses caminham até o rei Samorim. Das estrofes 57 a 65, os versos descrevem a Visita de Vasco da Gama a Samorim e o acolhimento dos portugueses. Então, Vasco da Gama oferece à Samorim a amizade dos portugueses em nome do rei de Portugal.
A partir da estrofe 66, enquanto os portugueses são acolhidos pelo rei, Samorim ordena a Catual que colha mais informações junto de Monçaide acerca dos portugueses e, em seguida, visita a esquadra portuguesa, onde é recebido por Paulo da Gama, irmão de Vasco da Gama. Catual indaga a Paulo da Gama do significado das figuras desenhadas nas bandeiras lusas. O irmão do comandante assume a narrativa e conta os feitos dos heróis da pátria (Viriato, D. Afonso Henriques, Egas Moniz, D. Nuno Álvares e outros). Nas bandeiras, os símbolos representavam os episódios históricos vivenciados por portugal ao longo do tempo.
Da estrofe 78 até o final do canto, Camões faz nova inovação às Ninfas do Tejo e do Mondego, e queixa-se da sua infelicidade e pede inspiração para prosseguir o canto. O poeta conta um pouco da sua biografia e lança-se num lamento indignado pelo modo como sua pátria o tem tratado, a quem só pretende cantar a glória portuguesa. Na estrofe 79, Camões faz referência à tragédia Éolo. Nessa mitologia, Cânace foi forçada pelo seu pai a cometer suicídio como punição pelo fato de ter mantido uma relação incestuosa com o seu irmão Macareu. Em sua lamentação, o poeta faz referência ao seu naufrágio no mar da China pelos fins de 1558, relacionando-o com a história de Ezequias, rei de Judá, que ao saber de sua morte pelo profeta Isaías, roga à Deus mais quinze anos de vida. Camões, indignado, chega Camões chega a enumerar as pessoas que não merecem a glória que o canto do poeta dá: os lisonjeiros; os que atuam movidos por um interesse pessoal em prejuízo de um bem comum e do seu rei; os que atuam movidos pela ambição (os que sobem ao poder por influências, compram de cargos de importância), permitindo dar vida aos seus vícios; e os que exercem despoticamente o poder.
A troco dos descansos que esperava,