segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Roberto Carlos Rei?

Um dos comentários no fórum de debates do orkut me chamou a atenção pela coerência nos argumentos. Geralmente, os comentários não são expressíveis, haja vista a informalidade dos conteúdos, mas esse realmente foi fundo, uma crítica realmente aplausível. A autora do texto chama-se Ru baiana, com certeza não é o nome verdadeiro, por tratar-se do orkut, mas vamos ao texto.


É só um desabafo!!!
Olha, francamente eu sei que respeito é bom e todos gostam, principalmente no que se refere ao quesito arte. Também sei o quanto é difícil o trabalho de um artista (eu sou uma) e como é difícil sermos valorizados. Porém convenhamos:
*uma música por mais bela que seja, tem um fim
*um livro por melhor que seja, acaba
*uma vida por mais gloriosa que seja, um dia acaba...

Por que cargas d’água uma carreira artística não pode ter um ponto final? Desculpem o meu desabafo, mas é realmente lamentável vermos tantos artistas talentosos nesse nosso Brasilzão, com um histórico belíssimo e que não obtêm qualquer tipo de prestígio; enquanto isso temos que SUPORTAR anualmente o especial de Roberto Carlos, que é algo que quase ninguém aguenta.


Eu amo Roberto Carlos (da fase que conseguíamos ouvir as suas músicas), mas pêra aí: Rei???Como diz o povo: menas... Ou melhor: menos!!!
Onde fica Luís Gonzaga?
Elomar?
Zé Ramalho?
Bethania?
Sivuca?
Caimmy?
Xangai?
Bossa Nova?
Tropicalismo?


Rei do Brasil?Alguém tem conhecimento de um show popular realizado por Roberto Carlos? Uma pessoa que só toca para a elite pode ser chamada de rei de uma nação? Qual o último grande sucesso emplacado por Roberto Carlos? Possui músicas belíssimas que me emocionam, me fazem chorar, amar, relembrar... mas atualmente o que justifica um especial todo o ano? Sem querer ofender, mas Roberto Carlos está mais para um patrimônio Histórico, do que uma promessa de futuro.


Como historiadora, sei que todo patrimônio histórico deve ser valorizado, mas convenhamos, o Brasil é muito mais do que Roberto Carlos. Façamos um especial de Roberto, outro de Bethania, outro de Elomar, outro de Rock (Toca Raul), outro de Axé, outro com o Trio Nordestino, outro com o Clube da Esquina... conteúdo é o que não falta e o povo brasileiro agradece.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Como nasce um paradigma

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão.
Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos.A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído.
Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles por que batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas por aqui sempre foram assim...".
Autor desconhecido.
Questione-se porque você está "batendo"...

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Sexo não deve exigir compromisso

No tempo de nossos avós, quando a mulher perdia o marido estava condenada ao luto eterno. Mesmo que não fosse viúva, vestia-se de preto e passava o resto da vida a viver apenas por procuração, dedicando-se aos filhos e, depois, aos netos. Gerações e gerações foram condenadas desta forma a uma vida insípida e as poucas que ousavam desafiar esse padrão equivocado de comportamento eram rejeitadas socialmente, apelidadas de viúvas alegres ou de coisa mais grosseira.

Hoje isto mudou: poucas são as mulheres dispostas a renunciar à própria sexualidade e aos próprios sentimentos. As viúvas estão aprendendo a deixar os mortos descansando em paz e a se ocuparem do que cabe aos vivos viver e ser feliz. Um verdadeiro amor é imortal e permanece vivo numa dimensão superior da memória, onde guardamos nossos tesouros mais queridos. Mas a vida não admite estagnação nem inércia e pede de todos nós um compromisso permanente com a busca da felicidade.

Porém, as mulheres de uma certa idade quando perdem o marido, seja por morte ou por separação, se vêm confrontadas com uma situação nova, com a qual têm, em geral, muita dificuldade para lidar. Estão sozinhas, convivendo com um novo universo de relacionamentos amorosos para o qual não estão preparadas. O assédio masculino a que estavam habituadas na juventude desapareceu. A partir dos quarenta anos, ou até mesmo antes, existem muito mais mulheres do que homens, com interesse em cultivar uma relação amorosa. Os poucos homens que aparecem, sabendo da situação favorável em que se encontram no mercado amoroso, mostram-se exigentes, principalmente no que diz respeito a algo que é um ponto extremamente sensível para a maioria das mulheres viúvas recém- separadas: o relacionamento sexual.

A gatinha cortejada a cujos pés arrastavam-se príncipes encantados mendigando carinhos se tornou uma senhora que é brutalmente convidada pelo seu eventual acompanhante a exibir suas habilidades na cama. E ela não está preparada para este novo mundo. Podemos ouvir suas queixas: o romantismo acabou; os homens não prestam, são cafajestes; são inseguros, sofreram e não têm coragem de começar de novo, etc. Outra armadilha consiste no sentimento de que é necessária uma presença masculina ao lado para promover o bem-estar. Algumas mulheres chegam a condicionar sua felicidade à existência de um namorado firme ou até de um marido. Acreditando nisso acabam se sentindo inferiorizadas ao iniciar um relacionamento amoroso.

Torna-se necessário que a mulher aprenda a conviver com os homens nesse novo ambiente. Ela precisa compreender que sexualidade não pode mais ser um tabu aos cinqüenta anos de idade, como era aos vinte. Além disso, os tempos mudaram e a visão que nossa cultura tem hoje da vida sexual evoluiu significativamente nos últimos quarenta anos para uma atitude de maior aceitação da atividade sexual independente de casamento. É preciso compreender que o relacionamento sexual é uma forma de aproximação de conhecimento entre duas pessoas e que não pode implicar em um compromisso. Se chegar a haver compromisso, ele estará alicerçado, entre outras coisas, exatamente na qualidade do relacionamento sexual que o casal atinge.

Essa nova forma de olhar a relação entre o homem e a mulher não é fácil de ser incorporada. Todavia, para não correr o risco de ficar permanentemente sozinha e frustrada sem conseguir manter um relacionamento satisfatório, é necessário que a mulher desenvolva uma visão mais atual e lúcida de como construir sua relação com os homens.

É interessante tomar como referência a forma de relacionamento habitualmente desenvolvida pelos casais jovens. Há muito menos restrições à sexualidade e uma proposta de igualdade de direitos e deveres. As moças não temem o sexo, não ficam esperando que os rapazes paguem suas contas nem que as tratem como frágeis bibelôs, embora consideração, respeito e educação que inclui abrir portas e oferecer o braço ainda façam parte de uma saudável expectativa.

O recado importante consiste na afirmação categórica de que existe sexo saudável e de muito boa qualidade depois da menopausa ou qualquer idade. Apenas é preciso que se dê atenção às oportunidades.
Fonte: vya estelar

domingo, 14 de dezembro de 2008

Projeto Pró-comunidade


A coordenação da escola, mediante a apresentação de alguns projetos de intervenção, vem otimizando o currículo escolar com alguns temas pautados na realidade dos educandos, propiciando uma formação educacional condizente com as suas necessidades.



O projeto Pró-comunidade tem como finalidade despertar na comunidade escolar o interesse pelas práticas sociais que visem à construção da cidadania e à participação em ações sociais sem fins lucrativos. Relacionando-o à proposta da coordenação, que é de trabalhar as profissões, o projeto irá discutir os aspectos econômicos e sociais pertinente ao emprego e desemprego. Ao focalizar a realidade da comunidade, os alunos perceberão que a volatilidade do emprego está ligada diretamente às oportunidades de trabalho, bem como à qualificação profissional. Isto significa que a estabilidade no mercado de trabalho está intrinsecamente conexa à valorização que se dá aos estudos, sendo o suporte entre as competências e oportunidades de trabalho.
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Sabemos que os índices de desempregos não existem por falta de pessoas capacitadas e sim, por falta de oportunidades. E se a formação profissional não é o bastante, ficam evidentes as dificuldades daqueles que não tem condições de competitividade. Em nossa comunidade existem diversas famílias nessa situação, sem emprego e sem oportunidades de trabalho. Pais e mães passam por dificuldades financeiras e o sustento dos filhos e a oferta de condições básicas de vida ficam comprometidos.

O projeto Pró-comunidade tem em sua principal atribuição a arrecadação de alimentos não-perecíveis. Entendemos que a distribuição de cestas básicas é uma ação emergencial que não resolve os problemas das famílias, mas em contrapartida tornar-se-á uma iniciativa promovida pela escola que fortalecerá o princípio da coletividade e da solidariedade, valores que devem ser trabalhados e proporcionados em qualquer contexto escolar.

O projeto arrecadou cerca de 700 quilos de alimentos não perecíveis. Cada turma ficou responsável para indicar uma família da comunidade que esteja precisando de doações. Além dessas famílias, outras foram beneficiadas, indicadas por funcionários da escola que conhecem de perto a realidade de algumas famílias da comunidade.
Escola Estadual América Sarmento Ribeiro
Professor Leonilton M. Cruz

sábado, 8 de novembro de 2008

Como trabalhar o palavrão em sala de aula


TEMA: PALAVRÃO – OBSCENIDADE OU CONTEÚDO ESCOLAR?


APRESENTAÇÃO
O uso de palavrões por alunos em nossa escola é um fato comum, o que nos alerta sobre a necessidade de fazer um estudo sobre os aspectos psíquicos e sociais que estão relacionados ao emprego do palavrão. Entendemos que o desafio não se trata apenas de trabalhar o significado das palavras. É necessário vencer o constrangimento e o preconceito ao discutir esse assunto, pois só assim as informações linguísticas e sociolinguísticas terão uma compreensão mais profunda e diferenciada.

O uso de palavrões nunca foi tão intenso e frenético como nos dias de hoje. Todavia, sabemos que seu emprego não é recente, há vocábulos que são conhecidos e usados há muito tempo, apenas o seu estudo de forma sistematizada que é recente. Esses estudos caracterizam o palavrão sob diferentes óticas, como sua semântica e etnologia, por exemplo. O palavrão por si só não basta para configurar a agressão verbal. Fatores como intencionalidade do ato de fala, entonação do enunciado proferido pelo falante, reação e interpretação do ouvinte são importantes para a identificação do palavrão. 



O palavrão é um fenômeno de linguagem revestido de tabu. Embora pertença à categoria gíria, desta se distingue porque tem caráter ofensivo, chulo, obsceno, agressivo e imoral. São formas inadequadas para a norma culta e mais comumente presentes na linguagem oral popular e coloquial.

Os palavrões são classificados em três categorias:
1. Pessoal: insulto com o objetivo de agredir o outro;
2. Ritual: insulto sem intenção de magoar o outro, mas com o propósito de chamar atenção para a pessoa e não para o significado do palavrão;
3. Solidário: insulto que marca proximidade entre indivíduos, tendo em vista que as expressões faciais e os gestos tanto do locutor quanto do receptor não deixam transparecer tenção durante o diálogo.

Embora a evolução da linguagem indique que o palavrão está sendo utilizado com mais permissividade em certos espaços sociais, ele ainda não é aceito e providências são tomadas para conter o seu uso. Ainda que se trate de textos ou obras escritas para adolescentes, os vocábulos vulgares são evitados, mantendo certa flexibilidade em relação a palavrões menos agressivo ou imoral. Os palavrões impossibilitam uma boa comunicação e enfraquece a capacidade argumentativa. Cabe à escola propiciar aos jovens um espaço para reflexão lingüística e prepará-los para momentos em que não poderão se comunicar de forma vulgar.


Podemos levantar algumas hipóteses sobre o que os professores sentem em relação ao palavrão em sala de aula, considerando que os vocábulos são chulos, obscenos e tabus.
1. Não se sentem confortáveis em tratar do palavrão na sala de aula;
2. Ignoram a presença do palavrão na sala de aula;
3. Não dão explicações sobre palavrão quando os alunos as solicitam;
4. Não reconhecem o palavrão como parte da língua;
5. Sentem-se impotentes diante do uso do palavrão em contextos onde não cabe a linguagem vulgar;
6. Sentem medo se abordar assuntos que geram polêmica. 

Entendemos que a atuação dos professores para a solução de problemas em relação aos palavrões na escola é fundamental, tendo em vista que está ligado diretamente ao contexto social do aluno. A presença do palavrão na sala pode ser uma importante ferramenta para discutir os fatores sociolingüísticos que estão presentes na realidade dos alunos, afetando suas relações, valores e vivências. A escola tem obrigação de mostrar os outros caminhos que o aluno tem para se comunicar e os professores não devem se preocupar somente em abolir os palavrões, mas também incentivar a prática da norma culta, que ele irá utilizar no mercado de trabalho. Os alunos devem estar preparados para enfrentar esses desafios. Por mais que a escola acolha a linguagem que os educandos trazem de outros ambientes, ela é um ambiente educativo.



OBJETIVOS GERAIS:

* Discutir o sentido ético da convivência humana nas suas relações com as várias dimensões da vida social;
* Compreender a importância da linguagem sem ofensas e insultos nas relações sociais;
* Adotar atitudes que vise resgatar valores como respeito e a tolerância, bem como valorizar o diálogo, a solidariedade e a justiça.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
* Refletir sobre as maleficências dos vocábulos obscenos;
* Relacionar os vocábulos aos seus significados de acordo com o contexto em que está inserido;
* Reduzir o interesse pelos palavrões;
* Reconhecer os palavrões (insulto) como um tipo de violência contra as pessoas;
* Reconhecer atos de violência entre adolescentes;
* Reconhecer a importância dos amigos, da esperança, do sorriso, do perdão, da tolerância e da coragem;
* Expressar idéias, sentimentos, medos, opiniões;
* Construir argumentações;
* Opinar a partir de dados coletados, pesquisas;
* Refletir sobre sua atitude em casa, na escola e em outros lugares;
* Cooperar com os colegas;
* Valorizar a linguagem;
* Adotar atitudes de valorização das amizades;
* Repudiar o preconceito e toda forma de violência;

METODOLOGIA
1. Primeiro momento: “Tempestades de idéias”
O professor motivará os alunos a apresentar uma definição para o termo palavrão. As respostas deverão ser escritas no quadro sem a necessidade de comentá-las
O professor distribuirá entre os alunos um texto que fala sobre o palavrão. Em seguida, eles deverão confrontar e discutir o texto com as informações escritas no quadro. O professor poderá pedir aos alunos que procurem no dicionário o significado das palavras que não entenderem.

Sugestão de textos

a) O que é palavrão?

Uma palavra de baixo calão, popularmente conhecida como palavrão, é um vocábulo que pertence à categoria de gíria e, dentro desta, apresenta cunho chulo, ofensivo, rude, obsceno, agressivo ou imoral sob o ponto-de-vista de algumas religiões ou estilos de vida. Palavras de baixo calão, ou simplesmente, palavrões, são formas inadequadas na norma culta da língua portuguesa e geralmente usados de forma popular e coloquial, exceto por licença poética.
Do site Wikipédia

b) Palavrões: por que falamos?

Todos sabem o que são palavrões. Ao contrário das regras gramaticais, aprendemos palavrões e como usá-los sem precisar estudar e sem qualquer explicação. Mesmo crianças pequenas sabem que certas palavras são "feias", embora nem sempre saibam o significado delas. Mas palavrões não são tão simples como parecem ser. Nossos sentimentos a respeito disso são contraditórios: falar palavrões é um tabu em quase todas as culturas, mas em vez de evitá-los, como fazemos com outros tabus, nós os usamos freqüentemente. A maioria os associa à raiva ou frustração, mas eles são usados por vários motivos e em diversas situações. Imagine que você não pode se acertar com determinado oponente mais forte. O que faz, então? Chama um monte de palavrões antes de apanhar, literalmente muitas vezes! Xingar também satisfaz diversos objetivos em interações sociais. Além disso, seu cérebro lida com palavrões de forma diferente das outras palavras.
Daladier Lima


2. Segundo Momento:
O professor escreverá no quadro a palavra PALAVRÃO. Será distribuído aos alunos um pedaço de papel para que escrevam uma frase cujo tema é: “O que eu penso sobre o palavrão.” Todas as frases serão coladas em uma cartolina.
Nesta etapa, o professor deve conceituar palavrão e abordar temas como posturas, crenças, valores e tabus a ele associados. As categorias do palavrão (pessoal, insulto e solidário) também devem ser abordadas. Deve-se estar atentos para as eventuais dúvidas ou curiosidades.


3. Terceiro Momento: Coleta de dados
O professor entregará aos alunos um questionário de múltipla escolha.O questionário será elaborado de forma que o aluno reflita sobre como os palavrões o afetam individualmente e coletivamente.

Questionário 1: Grau de incidência do palavrão.
No seu dia a dia você escuta palavrões:
a) A todo instante
b) Com certa freqüência
c) Raramente
d) Nunca

Questionário 2: Local de maior incidência do palavrão.
O lugar em que você mais escuta palavrões é:
a) Na rua
b) Em casa
c) Na escola
d) Em casa de conhecidos

Questionário 3: Constatação da função do palavrão.
Geralmente o palavrão que você mais escuta é dito:
a) Por uma pessoa que xinga a si mesmo
b) Por alguém que xinga outra pessoa
c) Por alguém que xinga objetos e coisas que o cerca

Questionário 4: Constatação de quem mais pronuncia palavrão.
Quem você mais ouve falar palavrões?
a) Seus pais ou responsáveis
b) Alunos
c) Seus amigos
d) Desconhecidos que andam pelas ruas

Questionário 5: Significado do palavrão
Você já solicitou explicação sobre o significado de algum palavrão?
a) Sim, mas não fui atendido
b) Sim, e fui atendido
c) Não, nunca solicitei.

Após a coleta de informações, o professor criará com os alunos um gráfico contendo as respostas em forma de porcentagem. Em seguida, discutirá com os alunos os resultados apresentados, instigando-os para que eles se expressem sobre o mesmo, expondo suas opiniões e como encaram os dados obtidos. O gráfico poderá ser colocado ao lado do cartaz com as frases dos alunos.

4. Quarto Momento: “O Valor do perdão”
O professor conversará com os alunos sobre o perdão, a humildade que devemos ter em perdoar e pedir perdão. Ressaltar que o perdão é sinal de humildade e não de humilhação, e só as pessoas humildes são capazes de usar o perdão. Através da humildade conseguimos trazer para nós os amigos, fazemos as pessoas estarem perto de nós porque sentem prazer na nossa companhia, da nossa conversa. Com a humildade aprendemos a ouvir, a falar na hora certa sem ofender.


O ato de perdoar não está no simples fato de dizer “eu te perdoo”. O perdão é o esquecimento das ofensas, é não deixar as energias negativas que nos motivavam a vingança tomarem a nossa consciência induzindo-nos a praticar algo contra o ofensor. O perdão é, de consciência tranquila, ignorar as falhas da pessoa que nos ofendeu ou magoou. Todos nós somos imperfeitos e cometemos falhas. Saber perdoar ou pedir perdão ou desculpas pelos nossos erros nos tornam pessoas mais preparadas para conviver em harmonia, pois ninguém gosta de relacionar-se com pessoas arrogantes e que não sabem reconhecer os seus erros.


É importante lembrar que o ódio, a raiva ou a vingança geram conseqüências para ambos os lados. Quem não sabe pedir perdão viverá num ciclo vicioso, uma vez que cometerá outras ofensas, que gerarão outras e assim por diante. Quem não sabe perdoar, esquecer as ofensas, também é prejudicado, porque vai carregar a mágoa e o rancor dentro de si, trazendo conseqüências à saúde mental, física e espiritual, inclusive doenças.


Na sala de vídeo, o professor exibirá alguns vídeos que falam sobre o perdão e o amor ao próximo. Se músicas forem trabalhadas, deve-se distribuir a letra da música para que os alunos possam ouvir, acompanhar ou até mesmo cantar.


O professor pedirá que os alunos façam uma reflexão sobre seus atos, momentos em que ofenderam colegas e amigos através de palavrões, agressões físicas ou verbais. Cada aluno escreverá um bilhete com pedido de desculpas ou reconciliação a alguma pessoa com a qual se desentendeu. Pode ser alguém da turma, de outra sala, um professor ou funcionário da escola. Junto ao bilhete será anexado um bombom. A resposta do destinatário não deverá ser por escrito e sim, através de um abraço ou aperto de mão, num momento de confraternização para finalizar este quarto momento.


5. Quinto Momento:
O professor motivará os alunos a montar uma dramatização que retrate o que aprenderam sobre o projeto. Os alunos deverão montar com a orientação do professor o roteiro da dramatização, a fala de cada componente e o cenário da apresentação. Este momento terá duas etapas: a elaboração do roteiro e a apresentação da peça, por isso, será o momento mais demorado, mas que poderá ser mais prazeroso que os outros. Para a apresentação, serão elaborados convites à equipe administrativa e pedagógica, professores e alunos de outras turmas.


AVALIAÇÃO:

A avaliação deve ser ampla, contínua e coerente com os objetivos propostos nas aulas. Ela abrange muito mais que “medir”. É a percepção do aluno em todos os seus aspectos, tais como, desenvolvimento de atitudes, aquisição de conceitos e domínio de procedimentos.


CONCLUSÃO
Se o estudo do palavrão é considerado pelos sócios-lingüistas como um trabalho de difícil realização, para os professores, o palavrão como conteúdo escolar não poderia ser diferente. O tabu e a estreita relação com a obscenidade fazem do palavrão um conteúdo a ser evitado no ensino de línguas. O professor que conseguir explicar aos seus alunos a função lingüística do palavrão é porque tem coragem suficiente para superar preconceitos e tem condições para convencer pais e outros profissionais da escola de quão importante é receber orientação para o uso adequado da linguagem.

Tendo em vista que o projeto tem como prioridade intervir sobre o uso de palavrões por alunos, será interessante verificar se essa maneira de se expressar tem sua origem no ambiente familiar. Em outras palavras, será que os alunos falam palavrões na escola porque eles os ouvem em casa? Por outro lado, a escola precisa agir e para isso deve contar com todos para frear o uso de palavrões entre os jovens, uma vez que parte da violência dentro da escola pode ter sua origem no palavrão, quando pronunciado para ofender o outro. Fazer um trabalho com os alunos para transformar a sala de aula em espaço livre de palavrões, poderia ser o início do trabalho de mais cuidado com a linguagem utilizada na escola.





quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Como surgiu o dia do Professor

Como surgiu o Dia do Professor

Tudo começou com um decreto imperial, de 15 de outubro de 1827, que trata da primeira Lei Geral relativa ao Ensino Elementar. Este decreto, outorgado por Dom Pedro I, veio a se tornar um marco na educação imperial, de tal modo que passou a ser a principal referência para os docentes do primário e ginásio nas províncias. A Lei tratou dos mais diversos assuntos como descentralização do ensino, remuneração dos professores e mestras, ensino mútuo, currículo mínimo, admissão de professores e escolas das meninas.

A primeira contribuição da Lei de 15 de outubro de 1827 foi a de determinar, no seu artigo 1º, que as Escolas de Primeiras Letras (hoje, ensino fundamental) deveriam ensinar, para os meninos, a leitura, a escrita, as quatro operações de cálculo e as noções mais gerais de geometria prática. Às meninas, sem qualquer embasamento pedagógico, estavam excluídas as noções de geometria. Aprenderiam, sim, as prendas (costurar, bordar, cozinhar etc) para a economia doméstica.

Se compararmos a lei geral do período imperial com a nossa atual lei geral da educação republicana, a Lei 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), persegue ainda ideais imperiais, ao estabelecer, entre os fins do ensino fundamental, a tarefa de desenvolver a “capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo”. Portanto, mais de um sesquicentenário da lei, perseguimos os meus objetivos da educação imperial.

A Lei de 15 de novembro também inovou no processo de descentralização do ensino ao mandar criar escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos do Império. Hoje, além da descentralização do ensino, para maior cobertura de matrícula do ensino fundamental, obrigatório e gratuito, o poder público assegura, por imperativo constitucional, sua oferta gratuita, inclusive, para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria (Inciso I, artigo 208, Constituição Federal).

A remuneração dos professores é, historicamente, o grande gargalo da política educacional, do Império à Nova República, de Dom Pedro I a Fernando Henrique Cardoso I e II. O grande mérito do Imperador, ao outorgar a Lei de 15 de outubro de 1827, foi o de não se descuidar, pelo menos, formalmente, dos salários dos professores. No artigo 3º da lei imperial, determinou Dom Pedro que os presidentes, em Conselho, taxariam interinamente os ordenados dos Professores, regulando-os de 200$000 a 500$000 anuais, com atenção às circunstâncias da população e carestia dos lugares.

O economista Antônio Luiz Monteiro Coelho da Costa, especialista em cotação de moedas, atendendo minha solicitação, por e-mail, fez a conversão dos réis, de 1827, em reais de 2001 (discutíveis): estima Luiz Monteiro que 200$000 eqüivalem a aproximadamente R$ 8.800,00 (isto é, a um salário mensal de R$ 680, considerando o 13º) e 500$000 a aproximadamente R$ 22.000(R$ 1.700, por mês).

Os dados mostram como os professores, no século XXI, em se tratando de remuneração, recebem bem aquém dos parâmetros estabelecidos pela lei imperial, no longínquo século XIX. De acordo com dados recentes do Ministério de Educação, do total de professores, 65% ganham menos que R$650, 15% ganham entre R$650 e R$900 e 16% ganham mais de R$900. O salário médio mensal, de acordo com o senso do Ministério de Educação, é de R$1.474 nas escolas federais, R$656 nas particulares, R$584 nas estaduais e R$372 na municipais. Nos municípios cearenses, ainda encontramos milhares de professores recebendo (e com atraso) menos do que um salário mínimo vigente.

Atualmente, a Constituição Federal de 1988, no seu inciso V, artigo 206, garante, como princípio de ensino, aos profissionais de ensino, planos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional, mas até agora, não há vontade política para se determinar o valor do piso salarial profissional condigno para os professores. A Lei de 15 de outubro de 1827 trouxe, por fim, para época, inovações de cunho liberal como a co-educação, revelada através da inclusão das meninos no sistema escolar e que as mestras, pelo artigo 13, não poderiam perceber menos do que os mestres.

A formação dos professores foi lembrada pela lei imperial. No seu artigo 5º, os professores que não tinham a necessária instrução do ensino elementar iriam instruir-se em curto prazo e à custa dos seus ordenados nas escolas das capitais. Preocupados, hoje, com os 210 mil professores leigos, sem formação sequer do pedagógico ofertado no ensino médio, o Brasil contemporâneo, através da Emenda Constitucional n.º 14, de 12 de setembro de 1996 , a LDB, o Fundef, todos promulgados em 1996, orientam os governantes e as universidades para as licenciaturas breves, na luta contra esse déficit de professores habilitados para o magistério escolar, mas com o apoio financeiro do poder público em favor dos professores de rede pública de ensino (Magister, no Ceará, é um bom exemplo).

A expectativa da sociedade, política e civil, é a de habilitar, em nível superior, até o ano de 2007, o grande contigente de professores leigos da educação básica. Será que, ao comemorarmos o Dia do Professor em 2007, 180 anos depois da primeira geral da educação imperial, teremos atingido esse desiderato republicano?

Vicente Martins Professor Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), de Sobral. Fonte de Pesquisa http://www.psicopedagogia.com.br

Projeto de Lei que instituiu a data comemorativa.
...O Deputado Estadual Paulista, Dr. Antonio Carlos de Salles Filho, no mandato 1947/51, é o autor do Projeto de Lei que instituiu tal homenagem, em âmbito do território do Estado de São Paulo - e, mais tarde, já como Deputado Federal, no mandato 1955/59, fê-lo com espectro e abrangência nacional, passando os abnegados professores a, pelo menos isto, terem seu dia especial, 15 de outubro....

Informações de: Antonio Luiz Barros de Salles

domingo, 21 de setembro de 2008

Abaixo a Politicalha!

Em ano de eleição, é preciso entender que as campanhas políticas são necessárias, pois através delas conhecemos o melhor o candidato e suas propostas. Todavia, tenho percebido que algumas pessoas não gostam dessa época de eleição, estufa o peito e diz: “Eu não gosto de política”. Às vezes, compreendo esse desprezo do eleitor por um momento tão importante, eles vêem o desrespeito dos próprios políticos por aquilo que deveriam tratar com seriedade. Candidatos e candidatos entram nos lares diariamente através do rádio, televisão ou até pessoalmente, e o que boa parte das pessoas sentem é como se fossem um mero objeto, um produto humano prioritário para a eleição, mas que após o período político são descartados e esquecidos por aqueles que lhe estendem a mão durante a campanha. A impressão que temos é que a indústria da exploração de eleitores está armada, cujo único interesse é o benefício pessoal ou de uma minoria. Perdem-se o respeito pelas famílias, confundem a cabeça do eleitor e o que era apenas para ser um processo político, vira politicalha.
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Política e politicalha não se confundem, não se parecem e não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, excluem. A política é a arte de gerir o Estado segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, tradições respeitáveis. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. O eleitor deve sempre separar a política da politicalha, porque assim como há maus profissionais na área de saúde, educação, segurança, há maus políticos que usam de artimanhas vis e reprováveis pelo objetivo de sucesso no poder. Rompem os laços com a ética, a moral e distorcem os valores construídos por aqueles que prezam pela verdade e justiça, através de uma política séria e em defesa da população.
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Não é preciso amar a política, mas é preciso entender que todos somos sujeitos políticos. A política está em cada um de nós, e diariamente ela se manifesta nas relações mais simples como nas mais complexas. É preciso assumir a responsabilidade de buscar, através do voto, o bem estar da nossa família, do vizinho, do bairro e de toda a população. É preciso entender que enquanto houver a compra de voto, as trocas de favores e promessas sensacionalistas existirá o mau político, que faz a política adoecer e o povo perecer, pois o que é mais pior para uma sociedade do que ser regida por políticos despreparados, incompetentes e inescrupulosos? Reconhecer o trabalho de um bom político não é o suficiente, é preciso colocar nele a nossa esperança de uma vida melhor, pois é através de suas ações que uma cidade se desenvolve e oferece uma melhor qualidade de vida. Se maus políticos existem, é conseqüência da ausência de uma consciência coletiva, visto que um ser consciente não se ilude com as retóricas dos que fazem politicalha e enganam a população com falsas promessas.
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Abaixo a politicalha! Vamos dizer não aqueles que fazem de uma época tão importante uma banalização sem proporção e respeito com os eleitores! Não somos objetos, o poder e o conhecimento também nos pertencem! A campanha política vai passar, mas é preciso estar consciente de que as nossas decisões se refletirão em vários anos. Vamos lá, eleitor! Vamos construir sonhos e não pesadelos!

domingo, 14 de setembro de 2008

A Vida Muda Quando Você Muda

Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, econtraram na portaria um cartaz enorme no qual estava escrito. "Faleceu ontem a pessoa que impedia o crescimento na sua empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes".

No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório.

Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:
- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso?
- Ainda bem que esse infeliz morreu!
Um a um, os funcionários agitados, aproximaram-se do caixão, olhavam o defunto e engoliam em seco. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma.

Pois bem, no visor do caixão havia um espelho... e cada um via a si mesmo...
Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO!!!
Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida.
Você é a única pessoa que pode prejudicar sua vida e
Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo.

Sua vida não muda quando seu chefe muda, quando sua empresa muda, quando seus pais mudam, quando seu (sua) namorado (a) muda.
SUA VIDA MUDA QUANDO VOCÊ MUDA!
VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA.

Os tristes acham que o vento geme; os alegres acham que ele canta.
O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos. A maneira como você encara a vida é que faz toda a diferença.
(Luiz Fernando Veríssimo)





sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Rede Globo: Manipulação, Pão e Circo

A Rede Globo, fundada em meio ao golpe militar de 64, tornou-se o meio de comunicação mais nocivo para a sociedade brasileira. Uma TV totalmente política, infiltrou-se descaradamente na ordem política, social e econômica do país e assim vem se desenvolvendo até os dias atuais.

Através de sua manipulação, fabrica “verdades” de acordo com os seus interesses. Suas novelas ditam moda e comportamento entre os brasileiros. A rede globo mostra o que quer, é totalmente parcial e tendenciosa, não tem compromisso com a sociedade brasileira, prioriza o lucro através de sua audiência e não se importa com a qualidade de sua programação, que salvo raríssimas exceções, não passa de um lixo cultural.

Assista ao Vídeo Muito Além do Cidadão Kane. Você vai entender porque há tantas pessoas que odeiam a Rede Globo.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Somos os protagonistas de nossas vidas.


Recebi esta mensagem por email de uma amiga e vou ser franco, caiu como uma luva. Tinha acabado de conversar com uma amiga no msn sobre escolhas, momentos em que devemos buscar um direcionamento, quando ao abrir minha caixa de mensagens, me deparo com esta.


Somos os protagonistas de nossas vidas.


Viemos ao mundo para sermos felizes, e não para sofrer. Viemos para criar nossas vidas com nosso livre arbítrio.


Deus nos permite tudo, depende apenas de nós nos permitirmos ou não. Não existe certo ou errado, mas sim variedade, diferentes formas de pensar e agir. Qual o caminho certo a seguir? Simplesmente aquele que você escolher.


Não existem regras, mas sim idéias que não lhe pertencem já formadas vagando no espaço. Cabe a você aceitar ou não. Cabe a você escolher o que lhe faz bem ou não. Você está sendo o protagonista de sua vida ou apenas um figurante? Será que você está apenas existindo ou vivendo verdadeiramente o que é?


Se as coisas estão se repetindo em sua vida, se nada dá certo, procure observar seus padrões de pensamentos, suas próprias palavras, suas atitudes. Fique atento. Você costuma usar palavras como ‘se fulano aceitar’, ‘se fulano permitir’, ‘apenas se partir de fulano’? Então realmente você está sendo apenas mais um figurante e não o protagonista de sua vida.


Confie mais em si mesmo, você tem seu lugar e não há nada nem ninguém que possa tirar isso de você. Conheça-se cada vez mais, seja fiel a você. E na hora de decisões e escolhas siga seu coração. A razão não faz as escolhas, apenas executa-as de forma prudente e planejada.


Busque o que lhe faz bem, diga ‘não’ quando for necessário sem culpas, seja sempre sincero com você mesmo e crie sua vida com amor, gratidão, confiança e alegria. Assim portas se abrirão a você para novos caminhos e a colheita será farta.


Cabe a cada um aprender por si e ser o protagonista de sua própria vida. O que você prefere: ser um figurante acomodado ou um protagonista criativo? Pense nisso!


Autoria:Mariangela Dal Sasso.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Sem Preconceito e com Respeito - Parte II


Mais frases e pensamentos da comunidade Sem Preconceito e com Respeito.

"Sede como os pássaros que, ao pousarem um instante sobre ramos muito leves, sentem-nos ceder, mas cantam! Eles sabem que possuem asas."(Victor Hugo)

"O amor é a melhor música na partitura da vida. Sem ele você será um eterno desafinado no imenso coral da humanidade." (Roque Schneider )

"Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior." (Dalai-Lama)

"Fale a verdade, seja ela qual for, clara e objetivamente, usando um toque de voz tranqüilo e agradável, liberto de qualquer preconceito ou hostilidade". (Dalai-Lama)

"Mantenham a mente aberta, assim como a capacidade de se preocupar com a humanidade e a consciência de fazer parte dela" (Dalai-Lama)

"A guerra, a princípio, é a esperança de que a gente vai se dar bem; em seguida, é a expectativa de que o outro vai se ferrar; depois, a satisfação de ver que o outro não se deu bem; e finalmente, a surpresa de ver que todo mundo se ferrou."( Karl Kraus )

"O amanhã será migalhas do hojepara os que temem, mas para os que arriscam, pode ser TUDO e pode ser NADA com o direito de ter a voz forte eo espírito bravo de quem tentou!"(autor desconhecido)

"O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos.A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. "(Luís Fernando Veríssimo )

"Tudo em nós está em nosso conceito do mundo; modificar o nosso conceito do mundo é modificar o mundo para nós, isto é, é modificar o mundo, pois ele nunca será, para nós, senão o que é para nós."(Fernando Pessoa)

"Não sei se a vida é curtaou longa demais para nós.Mas sei que nada do que vivemostem sentido,Se não tocarmos o coração das pessoas."(Cora Coralina)

" Eu desaprovo tudo o que você diz, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-lo". (Voltaire)

"Nem todos podem tirar um curso superior. Mas todos podem ter respeito, alta escala de valores e as qualidades de espirito que são a verdadeira riqueza de qualquer pessoa."(Alfred Montapert)

"Grande parte da vitalidade de uma amizade reside no respeito pelas diferenças, não apenas em desfrutar das semelhanças. "(James Fredericks)

"A lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua, já que nunca pensaremos todos da mesma maneira, já que nunca veremos senão uma parte da verdade e sob ângulos diversos."(Mohandas Gandhi)

"Não há nada que melhor defina uma pessoa do que aquilo que ela faz quando tem toda a liberdade de escolha".(desconhecido)

"Aqueles que não se aventuram a entrar no fogo da ideologia, estão fadados a se conformarem com as cinzas da mediocridade." (Eugênio Augusto Chaves)

"Acima de tudo procurem sentir no mais profundo de vocês qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. É a mais bela qualidade de um revolucionário."(Che Guevara )

"Não será uma vergonha que os fanáticos sejam zelosos e que os sábios se desmazelem?" (Voltaire)

"Todos aqueles que estão atravancando o meu caminho...Eles passarão....Eu? Passarinho"(Mário Quintana)

"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."(Clarice Lispector)

"Amar não é desejar. É compreender sempre, dar de si mesmo, renunciar aospróprios caprichos e sacrificar-se para que o verdadeiro amor respandeça."( André Luiz )

"É tão natural destruir o que não se pode possuir, negar o que não se compreende, insultar o que se inveja."(Honoré de Balzac)

"Quando a gente acha que tem todas as respostas,vem a vida e muda todas as perguntas ..." (Luis Fernando Verissimo )

"Quanto mais diferente de mim alguém é, mais real me parece, porque menos depende da minha subjetividade." (Fernando Pessoa)

"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade." (Carlos Drummond de Andrade)



segunda-feira, 28 de julho de 2008

Sem Preconceito e Com Respeito

A comunidade Sem Preconceito e Com Respeito completa um ano de existência em 3 de agosto de 2008. Com mais de dois mil membros, desenvolve um ideal de debate pautado no respeito, sempre em consonância com a diversidade nela existente.

Um dos tópicos que sempre recebem posts é o Mensagem da Semana. Nele, os membros postam suas mensagens preferidas e algumas são escolhidas semanalmente para a descrição da comunidade.

Escolhi algumas dessas mensagens para colocar aqui. Se você ficou interessado em conhecer a comunidade, é só clicar no link que está no final dessa postagem.

"A quantidade de preconceito que cada um de nós tem é inversamente proporcional a de inteligência".(Jefferson Luiz Maleski)

..."Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos, nem chatos..."(Oscar Wilde)

"Temos o poder de mudar vidas com simples ações. Por isso devemos praticá-las com discernimento, responsabilidade e, acima de tudo, muito AMOR." (Barbosa Filho)

"Tempo difícil esse em que estamos, onde é mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito."(Einstein)

"Posso não concordar com nenhuma das palavras que você diz, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las."
(Voltaire)

"Sabe-se muito bem que é dificílimo erradicar preconceitos dos corações cujos solos nunca foram revolvidos ou fertilizados pela educação: preconceitos crescem ali firmes como erva daninha entre pedras."( Charlotte Bronte )

"O preconceito é uma opinião sem julgamento. Assim em toda terra inspiram-se às crianças todas as opiniões que se desejam antes que elas as possam julgar."( Voltaire )


"...Liberdade, essa palavraQue o sonho humano alimentaQue não há ninguém que expliqueE ninguém que não entenda..." (Cecília Meireles)

"Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da humanidade." (Allan Kardec)

"Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu." (Luiz Fernando Veríssimo)

"Somos seres em constante evolução, assim como os átomos estamos sempre buscando equilíbrio. Portanto, é na soma das diferenças, na doação, recepção e compartilhamento (dessas diferenças) que atingiremos a nossa totalidade enquanto seres humanos."(Eliziara Carvalho)

"O preconceito frente ao diferente estigmatiza, é uma barreira à Inclusão, e pode produzir a auto-exclusão."(Maria Angélica)

"No time da exclusão só o medo, o preconceito e o desrespeito á diversidade são titulares absolutos."(Isabel Cristina)

"Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é problema deles." (Autor desconhecido)

"Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe."(Oscar Wilde)

"Eu tenho um sonho... de que um dia meus filhos vivam em uma nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo seu caráter."(Martin Luther King)

"Teoricamente sabemos que a Terra gira, mas nós não percebemos: o solo que pisamos não parece mexer-se e vivemos tranqüilos; o mesmo acontece com o tempo de nossa vida."(Marcel Proust)

"Quanto mais experimento minha liberdade, mais reconheço a do outro".(Jean Paul Sartre)

"A tolerância é a melhor religião" (Vitor Hugo).

"Seja como as ondas do mar que mesmo quebrando contra os obstáculos, encontram forças para... RECOMEÇAR"(S. Bambarèn)

"A verdadeira felicidade vem da humildade e dor e conhecimento que sozinhos somosmuito pouco ou quase nada, e a vida somentese completa com o real sentimento ...DE AMOR AO PRÓXIMO."(Paulo Coelho)


"Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso."(Fernando Pessoa)

"Quem um dia irá dizer...Que existe razão...Nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer...Que não existe razão...?"(Renato Russo )

"necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem saber ver."(Gabriel García Márquez)

"E que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio. E que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca."(Fernando Pessoa )

" Dizem que o que procuramos é um sentido para a vida. Penso que o que procuramos são experiências que nos façam sentir que estamos vivos"(J. Campbell)

"A verdadeira liberdade é um ato puramente interior, como a verdadeira solidão: devemos aprender a sentir-nos livres até num cárcere, e a estar sozinhos até no meio da multidão." (Massimo Bontempelli)

"Se você ama alguém, deixe-o livre." (Sting)


"Acima de todas as liberdades, dê-me a de saber, de me expressar, de debater com autonomia, de acordo com minha consciência." (John Milton)

Comunidade Sem Preconceito e com Respeito:
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=37067966

domingo, 13 de julho de 2008

TEMPO DE RENASCER

Vivemos hoje um período de transição. Não somente em nosso país, mas no mundo todo. Mudanças parecem acontecer todos os dias cada vez mais espetaculares.


Mais do que nunca, é tempo de criar. De estar o tempo todo alerta a tudo que ocorre à nossa volta e buscar novas soluções, com espírito empreendedor.


É hora de iniciativa máxima. Iniciativa para contribuir ativamente ao processo de contrução de um mundo cada vez melhor, em linha com os valores dos novos tempos.


Valores que privilegiam o ousar, o experimentar, o assumir riscos inerentes ao novo. Valores que abominam a rotina burocratizante. Valores que enfatizam a importância da flexibilidade, da abertura, da ousadia de ser diferente, da valorização da imaginação, da exploração de possibilidades.


É tempo de enfrentar o ambíguo, o desconhecido sem medo. É tempo de criatividade e de soluções refinadas, até revolucionárias. É tempo de soluções inéditas para desafios também inéditos.


Hoje, mais do que nunca, não podemos nos acomodar, dormir sobre os louros. Mesmo porque mudanças repentinas sempre poderão mudar condições externas significativamente, mudando toda a base do que foi conquistado...


É preciso fortalecermo-nos o tempo todo, para estarmos sempre prontos para os desafios que estão por vir.


Atualizando-nos constantemente, desenvolvendo habilidades, essências para o amanhã. Aperfeiçoando-nos tanto profissionalmente como em nível pessoal e, principalmente, sem esperar estímulo e orientação que venha de fora.


Nunca foi tão importante adotar uma postura de buscar o auto-desenvolvimento.



É tempo de dar um salto à frente como ser humano, como indivíduo. Mas é tempo também de trabalho em equipe, ajuda mútua. Tempo de cooperação e alianças. De generosidade no dar, no oferecer ao outro, quebrando círculos viciosos que mantêm as pessoas isoladas. É hora de dar o primeiro passo.


É tempo de somar e multiplicar, de agir harmonicamente como uma equipe autêntica de amigos e irmãos, numa união da qual não há espaço para ações subterrâneas, politicagem, cinismo, ceticismo, críticas destrutivas, defensividade, desconfiança, falta de ética e espertezas.


É tempo de respeito humano e muito diálogo.


Tempo de gerar novas forças, colocando em prática o que de mais nobre e positivo temos dentro de nós, de sermos construtivos e nutrientes, com humor, otimismo, boa vontade e prazer. Realmente gostando e valorizando cada pequena coisa do dia-a-dia.


É preciso estar acima das mesquinharias do dia-a-dia e buscar uma ordem maior. Um desenvolvimento harmonioso e equilibrado de todos, balanceando valores humanos e qualidades de vida com realizações econômicas.


É preciso rever missões e objetivos. Perguntar mais frequentemente: "Por que?", "Para quê?", "O que estou fazendo para melhorar à nossa volta?".


Vivemos hoje uma era na qual a força de cada pessoa, de cada ser humano, é crucial à evolução da sociedade. Temos, cada um de nós - nesse sentido - uma enorme responsabilidade.


É preciso influir no ambiente ao invés de sermos oprimidos por ele. Construir ao invés de simplesmente reagir positivamente àquilo que ocorre à nossa volta.

(Autor Desconhecido)













domingo, 29 de junho de 2008

Homo Ignobilis


Estava lendo a revista Carta Capital de março/2008 e encontrei um artigo interessante, que trata do antiintelectualismo e do anti-racionalismo dos cidadãos de hoje. Nesse aspecto, a ignorância não é apenas sobre o conhecimento científico, cívico e cultural, como não acreditam que tal conhecimento tenha alguma importância. A tenebrosa frase "não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe" nunca foi tão popular.
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Na chamada era do conhecimento, estudantes em exames vestibulares cometem atrocidades lingüisticas, como se sofresse de anorexia intelectual. Hostilizam o saber e celebram a ignorância.Há alguns anos, uma safra auspiciosa, embalada por questões ambientais, produziu impagáveis reflexos sobre a "dificuldade de achar pandas na Amazônia", a "extinção do micro-leão dourado" e a poluição das "bacias esferográficas". Muito antes de Al Gore, nossos jovens já haviam chegado à conclusão de que a questão ambiental "é um problema de muita gravidez" e que, para resolvê-lo, não se deve preservar "apenas o meio ambiente, e sim todo ele". Em suma, como bem sumariou um luminar:"Vamos deixar de sermos egoístas e pensarmos um pouco em nós mesmos".
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Diante de tais manifestações de "exuberância intelectual", o estado das coisas nos remete a três fatores: Primeiro, as deficiências do sistema educacional, que segue prologando os anos de escolaridade, porém não gera evidências de que os estudantes estejam aprendendo mais. Segundo, a religião também contribui com o seu fundamentalismo, tendo em vista sua antipatia pela ciência. E terceiro, a influência dos liberais sobre as universidades, a promover a cultura pop, e a tornar trivial e superficial o aprendizado no ensino superior.
O que postei é uma sintese do artigo.
Carta Capital, 2/4/2008, p.17

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Mais respeito com os professores!!

A greve dos professores de Roraima foi um exemplo de coragem, raça e determinação. Todo o Estado aderiu à greve (cerca de 90% das escolas). O Governo não acreditava na força do movimento e as negociações foram desprezíveis, pois o governo não quis acordo e partiu pra repressão.
Os professores queriam aumento de 35%. 15% este ano e 20% ano que vem. O governo entrou com uma ação pedindo a ilegalidade da greve e a justiça assim decretou, sob multa de 10.000 reais por cada dia de paralisação. O setor jurídico do sindicato entrou com recurso e os professores permaneceram na greve, mesmo com a multa.
Covardemente, o Governo pediu que a multa fosse majorada em R$ 100 mil, que após 30 dias de falta os professores grevistas fossem demitidos, que os professores faltosos e especialmente os dirigentes do sindicato devessem de imediato voltar às atividades, sob pena de prática de crime de desobediência e, pôr fim, pediu autorização para que o Estado pudesse contratar professores temporários para substituir os professores faltosos.
A justiça, então, dobra o valor da multa, ordena a apreensão dos veículos (carro de som) alugados pelo SINTER e bloqueia a conta do sindicato.O movimento se torna mais forte com o apoio de vários sindicatos do estado, monção de apoio da CUT e CNTE e a população passa a apoiar a greve.
Alunos apoiaram o movimento.
Após 20 dias de greve, o governo, em audiência com a Justiça, cede e concede os 15% de aumento com retroativo a abril e 20% (ou mais) para o próximo ano. Pagará todas as progressões em agosto e prometeu cumprir as outras reivindicações (22, que trata de outros assuntos).
Sofremos pressões dos diretores de escolas, alguns professores receberam memorandos, a mídia era superficial e o Governo tentou a todo custo desmanchar a greve na base da repressão e propaganda enganosa na mídia.
Fim da greve: uma conquista histórica!
O legislativo reconheceu que a luta dos professores eram justas e no fim, os três poderes curvaram-se diante dos professores.

As imagens são do bolg: http://www.greveprofessoresrr.blog.terra.com.br/








quarta-feira, 18 de junho de 2008

GRE(A)VE

“Há mais dignidade nos grevistas do que naqueles que se queixam por tudo o que é recanto discreto ou anonimamente dos males do Governo e não tem coragem para alto e bom som dizer o que pensa e esperar os resultados.”

Não há Governo que não se abale com um movimento grevista. Uma luta de classes revela que os trabalhadores estão sendo desrespeitados no tocante aos seus direitos, embora estejam cumprindo com os seus deveres. A greve não deveria criar entre o Governo e os trabalhadores uma relação de oposição, antagonismo, e sim, uma relação de complementaridade, onde os interesses passam a ser os mesmos: condições de promover uma educação de qualidade.
O Governo realmente não é o dono do Estado, é servo do Estado, cuja função é defender os interesses da sociedade. Gostaria de saber que interesses da sociedade o Governador está defendendo, se a greve dos professores nada mais é que buscar melhores condições de trabalho que irá refletir diretamente nessa sociedade. Será realmente que o Sr. Anchieta conhece as necessidades dos alunos, que vai bem mais além de apenas ficarem quatro horas diárias numa sala? Será que ele entende que os pais querem seus filhos na escola, mas não numa escola onde mais parece um “depósito” de alunos? O governador faz visitas às escolas? Ouve os alunos? Senta com os professores? Ele já chegou numa escola no exato momento em que a merenda é servida? Ora, se o Governador é ausente e tem um secretário que só busca articulação com os gestores de escolas que são bem pagos, como pode julgar improcedente um movimento organizado que insere todos os problemas vivenciados não só pelos professores, mas pela comunidade em geral? Por que o Sr. Anchieta vive a hipocrisia de achar que o que se veicula na televisão é o que existe na realidade? Quem é que senta para dialogar com os pais nas reuniões, nos encontros de pais e mestres? Quem é que lida diretamente com os alunos? Quem está mais próximo da sociedade? Não sabe ele que os professores irão desmentir o discurso maçante que o Governo prega na mídia?


O sindicato foi sensível, baixou para 15% o aumento salarial. O sindicato sabe que 80% das reivindicações não foram atendidas, são apenas promessas. O Governo sabe que a GREVE é GRAVE. A greve é a ferramenta mais potente e legítima que uma classe tem para se defender dos agravos de um Governo insensível e parcial, e ainda que a greve seja desfeita e deixe o sindicato insatisfeito, não são apenas professores que perderão, mas também a sociedade. As vitórias/derrotas da greve não se medem a curto prazo. Ela tem um sentido ideológico, se sai vitoriosa, o social fica mais próximo, se sai derrotada, vira acumulação de forças.

Que a educação merece ser tratada com mais respeito, todo mundo sabe. Chega de disparidades, chega de falácia! Quer saber como melhorar a educação? Aprenda com os verdadeiros mestres! Então perceberás que até nesse mais simples exemplo, que é disparate informatizar escolas com computadores para os alunos antes de possibilitar ao mestre trabalhar com um. Não é assim que se constrói uma educação de qualidade.

As fotos são do blog: http://greveprofessoresrr.blog.terra.com.br/




sexta-feira, 6 de junho de 2008

A Contribuição do Assistente Social

A sociedade, atualmente, é composta por uma série de atribuições profissionais que venha a suprir as necessidades dos cidadãos. As instituições governamentais e privadas, organizações não-governamentais, entre outros, são primordiais para a promoção de uma sociedade desenvolvida e com mais qualidade de vida. Médicos, professores, policiais, contabilistas, advogados, artistas, garis, entre tantos, tem o seu importante papel como elemento essencial para a organização de uma sociedade. Entretanto, é sobre o Assistente Social que iremos falar, pois também é um dos serviços tão essenciais quanto os outros, mas que tem suas peculiaridades, tendo em vista o caráter profissional e técnico prestados por esse setor.

O exercício do Assistente Social contempla-se nas mais diversas áreas sociais, daí a sua riqueza em atuação e importância para a sociedade. Os Assistentes Sociais têm como desafio principal compreender as realidades e construir propostas de trabalhos coerentes com as necessidades, capazes de preservar e tornar na prática a efetivação dos direitos dos indivíduos. Essa função é, de certa forma, uma realização gratificante, pois fortalece a autonomia dos cidadãos para que possa ser agente de transformação de sua própria realidade, sendo um sujeito ativo e participativo na sociedade em um contexto global e não individual.

Entre as diversas funções do Assistente Social, está aquela que contempla a diversidade social e a saúde. O texto “Diversidade Social e Saúde na Região do Alto Rio Negro” traz um importante estudo sobre os povos indígenas do alto rio Negro. O sucesso de um trabalho na área de Serviço Social depende do compromisso dos envolvidos, e isso significa que um diagnóstico com perfeição e soluções mais acertadas só são possíveis com um estudo detalhado das realidades que inserem as pessoas contempladas pelo serviço. É o que faz esse estudo supracitado.

O conhecimento teórico tem a sua importância. Através desse conhecimento, o Assistente Social terá uma base e fundamentará com mais eficácia a sua prática. Por isso, a sua formação deve ter como pressuposto que sua função está diretamente ligada à busca de alternativas e construção de estratégias para os problemas dos diversos segmentos sociais. Assim como o referido estudo volta-se para o campo da saúde, é notável que essa área contempla uma considerável dimensão no universo acadêmico, tendo em vista que envolve uma série de questões que instigam a busca de conhecimentos através de pesquisas e a construção de meios alternativos que favoreçam os usuários, através de uma assistência mais operante e de qualidade. O papel do Assistente Social é o papel de um protagonista, pois se projeta frente à sociedade através de metas, projeto políticos capazes de transformar a realidade da sociedade.

A pesquisa sobre os caminhos da política e da saúde no alto rio Negro, realizada em 2002 e a demografia dos povos indígenas no alto rio Negro, em 2003, nos faz compreender que a formação acadêmica do Assistente Social proporciona-lhe meios necessários à resolução da situação-social problema de cada realidade que com suas peculiaridades, requer um processo técnico através do qual seja possível estabelecer planos de intervenção para um funcionamento social mais adequado.

Essa pesquisa foi realizada de forma sistematizada, onde cada diagnóstico é delimitado e depois inserido em toda a sua problemática, relacionando com outras situações e criando então o que podemos chamar de contexto social. A problemática, objetivos e metas, como mostra a pesquisa é a base da justificativa da criação do projeto de pesquisa, em que torna possível “aprofundar o conhecimento sobre o impacto dos fatores socioculturais, econômicos, ambientais e das transformações decorrentes do contato com os brancos sobre a situação de saúde das populações indígenas do alto rio Negro.”

Após esse primeiro contato que fundamentou a necessidade de criar alternativas, a pesquisa realizou um “contato interétnico e saúde” que demonstrou a “existência de disparidades significativas no estado de saúde dos povos indígenas no Brasil”. Vê-se aqui a importância da formação acadêmica do Assistente Social, pois é a base da eficácia de uma atuação, seja ela teórica ou prática. A diversidade social e saúde pode mostrar as singularidades de cada povo, considerando o ambiente físico da doença e o contexto sócio-cultural local, pois são fatores que provocam realidades diferentes e aplicação de alternativas diferentes.

O Serviço Social lida com indivíduos. Então, é função do Serviço Social ajudar os indivíduos e resolver seus próprios problemas, quer através dos seus próprios recursos promovendo a mudança de atitude, quer através da mobilização dos recursos da comunidade. A pesquisa é o instrumento que aproxima o Assistente Social com o indivíduo, portanto a riqueza e a variedade de informações que darão suporte à pesquisa podem estar em detalhes, como no estudos de gêneros, pois desarticula qualquer interpretação errônea em relação ao desenvolvimento de doenças, bem como as atitudes relativas à saúde pessoal.

A pesquisa também nos mostra o Serviço Social remete-nos para um tipo de trabalho que pressupõe um relacionamento específico entre o assistente social e o sujeito. A variedade de métodos, como observação direta, entrevistas livres e semi-estruturadas, questionários, coletas de dados e amostragens, são exemplos dessa relação entre o técnico e o sujeito de forma conjuntiva, estabelecendo relações de confiança, interação e objetivos comuns. A partir dessa operacionalização, o projeto está praticamente montado e após as evidências nele comprovadas, é possível identificar as situações problemas e a necessidade de intervenção que efetive a solução desses problemas através de ações de profissionais e da própria comunidade.

Desse modo, podemos perceber a importância da pesquisa sócio-antropológica para tal desdobramento, através da qual compreendemos a dimensão da dinâmica política, econômica, social e cultural de um grupo social, tendo em vista que implica necessariamente o seu atual contexto, problemas e perspectivas.

Portanto, a contribuição do Assistente Social em um trabalho que contemple a diversidade social e saúde tem como pressuposto os aspectos supracitados. Os exemplos da pesquisa servem de referência e dá bases para a compreensão acerca do papel do Assistente Social e da importância de uma formação acadêmica interdisciplinar. Essa formação é que dará ao futuro profissional de Serviço Social as diretrizes de uma atuação com qualidade, que ofereça à sociedade um trabalho de intervenção frente aos problemas sociais, buscando soluções alternativas e de acordo com a realidade de cada grupo social.
É indispensável vislumbrar o papel dos Assistentes Sociais neste contexto, de forma que as práticas de trabalho em saúde demarquem e enfatizem novos desafios, postos não apenas pela estrutura social em nível macro, mas enfatizando o micro, a dinâmica da comunidade, de sua organização social e cultural, tendo em vista que os atores sociais estão inseridos em uma dinâmica em que múltiplos fatores interagem.

Referência Bibliográfica: http://www.brasil.ird.fr/article_programmes_regionaux.php3/?id_article=829