Esse texto desperta nos educadores e envolvidos na área vários questionamentos, porque leva-os a crer que os professores de hoje não são mais como os de antes. Professores eram respeitados, admirados, o salário era razoável.... E hoje?
Uma revelação chocante. Na Espanha, 80% dos professores estão estressados. Na Inglaterra, o governo está tendo dificuldade de formar professores, principalmente de ensino fundamental e médio, porque poucos querem esta profissão. Nos demais países, a situação é igualmente crítica
De acordo com pesquisas do Instituto Academia de Inteligência, no Brasil, 92% dos professores estão com três ou mais sintomas de estresse e 41% com dez ou mais. É um número altíssimo, indicando que quase a metade dos professores não deveria estar em sala de aula, mas internada numa clínica antiestresse. Compare com este outro número: na população de São Paulo, dramaticamente estressada, 22,9% estão com dez ou mais sintomas.
Os números gritam. Eles indicam que os professores estão quase duas vezes mais estressados do que a população de São Paulo, que é uma das maiores e mais estressantes cidades do mundo. Creio que a situação em qualquer nação desenvolvida é a mesma. Os sintomas que mais se destacam são os ligados à síndrome do pensamento acelerado.
Que tipo de batalha estamos travando para que os nossos nobres soldados que se encontram no front – os professores – estejam adoecendo coletivamente? Que tipo de educação é esta que estamos construindo e que vem eliminando a boa qualidade de vida de nossos queridos mestres? Damos valor ao mercado de petróleo, de carros, de computadores, mas não percebemos que o mercado da inteligência está falindo.
Não apenas os salários e a dignidade dos professores precisam ser resgatados, mas também a sua saúde. Professores e alunos estão coletivamente com a síndrome SPA.
Um pedido aos professores fascinantes: por favor, tenha paciência com seus alunos. Eles não têm culpa dessa agressividade, alienação e agitação em sala de aula. Eles são vítimas. Detrás dos piores alunos há um mundo a ser descoberto e explorado.
Há esperança no caos. Precisamos construir a escola dos nossos sonhos.
Augusto Cury, Pais brilhantes, professores fascinantes,
Editora Sextante, páginas 62, 63.
Editora Sextante, páginas 62, 63.
Os jovens de hoje são uns capetas, muito diferente de antigamente que o professor era visto dentre eles como uma autoridade =)
ResponderExcluirMas tenho fascínio pela profissão, próximo ano vou tentar filosofia ou letras aqui =)
Abs!
Estou cursando o 3º ano do Curso Normal (formação de professores). Há pouco tempo eu dava aula.
ResponderExcluirÉ uma pena que desvalorizem (no Brasil) essa importante profissão.
"Bons professores são mestres temporários, professores fascinantes são mestres inesquecíveis"
Conheço "Pais brilhantes, professores fascinantes." ;D
http://marinamelow.blogspot.com
Te indiquei um selo lá no meu blog, confere amigo?
ResponderExcluirAbs!
Olá
ResponderExcluirConcordo em gênero, número e grau. Infelizmente essa é a realidade...